Localização
do rio São Francisco (Velho Chico)
O Rio São Francisco
banha 5 estados brasileiros Pernambuco,
Alagoas, Sergipe, Bahia (região Nordeste do Brasil) e Minas Gerais
(região Sudeste do Brasil).
Bacia Fluvial do São Francisco
O
maior projeto de irrigação em seu vale é o de Petrolina-Juazeiro.
Embora seja um rio de planalto, o São
Francisco
é navegável desde Pirapora(MG)
até Juazeiro(BA)/Petrolina(PE). A navegação a vapor feita entre
estes pontos extremos do rio passou a ser secundária em face das
dificuldades da mesma pelo assoreamento, além da construção das
hidrelétricas e de rodovias. Parte desse rio se concentra aqui no
Brasil! Hoje se assiste, de novo, à polêmica
da transposição
de 5% da vazão fluvial média do São
Francisco
para os rios Paraíba, Piranhas e Apodi, interligando-se, por canais
de 120 km, com o rio Jaguaribe.
Utilidades
No
período colonial do Brasil foi fundamental na ligação entre o
Sertão Nordestino pecuarista e os centros mineradores do Sudeste.
Foi, por isto, denominado de “rio da unidade nacional”. A Bacia
do São Francisco é a de segundo maior aproveitamento hidrelétrico
(sobressaindo-se na Região Sudeste a Usina de Três Marias, que
fornece energia a Belo Horizonte e às siderurgias do rio Doce) e a
terceira em potencial (19.700MW). É o rio que abastece a maior parte
do Nordeste de energia.
As
principais mercadorias transportadas são cimento,
sal,
açúcar,
arroz,
soja,
manufaturas,
madeira e principalmente gipsita.
No baixo e médio São Francisco, promove-se o transporte de turistas
em embarcações equipadas com caldeiras
a lenha. Atualmente o rio São Francisco está sendo transposto. O
que está dividindo opiniões entre brasileiros que vivem nos estados
banhados pelo rio.
O maior projeto de
irrigação em seu vale é o de Petrolina-Juazeiro. Embora seja um
rio de planalto, o São Francisco é navegável desde Pirapora(MG)
até Juazeiro(BA)/Petrolina(PE). A navegação a vapor feita entre
estes pontos extremos do rio passou a ser secundária em face das
dificuldades da mesma pelo assoreamento, além da construção das
hidrelétricas e de rodovias. Parte desse rio se concentra aqui no
Brasil! Hoje se assiste, de novo, à polêmica da transposição de
5% da vazão fluvial média do São Francisco para os rios Paraíba,
Piranhas e Apodi, interligando-se, por canais de 120 km, com o
rio Jaguaribe.
Clima
O clima semiárido
está presente no Brasil nas regiões Nordeste e Sudeste. Corresponde
a uma área de 982.563,3 quilômetros quadrados (11% do total do
território)
É definido por
quatro dos principais sistemas de circulação atmosférica. Ao
passarem pela região, provocam longos períodos secos e chuvas
ocasionais concentradas em poucos meses do ano. A precipitação
pluviométrica é em média cerca de 750 mm/ano, de forma
bastante irregular no espaço e no tempo. As altas temperaturas
(cerca de 26o C) com pequena variação interanual exercem
forte efeito sobre a evapotranspiração que, por sua vez, determinam
o déficit hídrico como o maior entrave à ocupação do semiárido
e ressaltam a importância da irrigação na fixação do homem nas
áreas rurais da Região Nordeste em condições sustentáveis.
A evapotranspiração
é a perda de água pela evaporação. Como o subsolo é rico em
rochas cristalinas (de baixa permeabilidade), a formação de
aquíferos subterrâneos é inibida. O regime de chuvas rápidas e
fortes também impedem a penetração de água no subsolo. Uma outra
característica do semiárido brasileiro é a presença de sais nos
solos, precipitados pela evaporação intensa, o que inibe a
produtividade agrícola.
Vegetação
Caatinga
é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que
grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado
em nenhum outro lugar do planeta. Este nome decorre da paisagem
esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco:
a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se
esbranquiçados e secos. A caatinga ocupa uma área de cerca de
850.000 km², cerca de 10% do território nacional, englobando
de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará,
Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia
(região Nordeste do Brasil) e parte do norte de Minas Gerais (região
Sudeste do Brasil).
Ocupando cerca de
850 mil km² (aproximadamente 10% do território nacional), é o mais
fragilizado dos biomas brasileiros. O uso insustentável de seus
solos e recursos naturais ao longo de centenas de anos de ocupação,
associado à imagem de local pobre e seco, fazem com que a caatinga
esteja bastante degradada. Entretanto, pesquisas recentes vem
revelando a riqueza particular do bioma em termos de biodiversidade e
fenômenos característicos.
Paisagem
de caatinga
Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso
É um conjunto
de usinas,
localizado na cidade de Paulo
Afonso, formado pelas usinas
de Paulo
Afonso I, II,
III,
IV
e Apolônio
Sales (Moxotó), que produz 4.279,6 megawatts
de energia, gerada a partir da força das águas
da Cachoeira
de Paulo Afonso, um desnível natural de 80 metros
do Rio São
Francisco. Sendo assim, o Complexo de Usinas de Paulo
Afonso tem a segunda maior capacidade
instalada dentre as usinas
do Brasil, perdendo apenas para Tucuruí (8.000MW), já
que Itaipu
com 12.600 MW é binacional (Brasil/Paraguai).
A construção do
Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso no início da década
de 1950 foi um marco para a engenharia brasileira,
visto que foi necessário controlar e reverter o fluxo do Rio São
Francisco, numa obra de engenharia sem tamanho para aquela época,
para então iniciar-se o processo de construção da barragem pra
primeira usina (Paulo Afonso I).
Usina Hidrelétrica de Xingó
A Usina
Hidrelétrica de Xingó
está localizada entre os estados de Alagoas e Sergipe, situando-se a
12 quilômetros do município de Piranhas e a 6 quilômetros do
município de Canindé de São Francisco.
A Usina de Xingó
está instalada no São Francisco, principal rio da região
nordestina, com área de drenagem de 609.386 km2 , bacia hidrográfica
da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua
nascente, na Serra da Canastra, em Minas Gerais, até sua foz, em
Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
A posição da
usina, com relação ao São Francisco, é de cerca de 65 km à
jusante do Complexo de Paulo Afonso, constituindo-se o seu
reservatório, face as condições naturais de localização, num
canyon, uma fonte de turismo na região, através da navegação no
trecho entre Paulo Afonso e Xingó, além de prestar-se ao
desenvolvimento de projetos de irrigação e ao abastecimento d’água
para a cidade de Canindé/SE.
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