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 Estação de Tratamento de Água
(ETA)


Ilustração de uma Estação de Tratamento de Água (ETA)

Tratamento de água é um aglomerado de procedimentos, para transformar uma água imprópria pra o consumo, em uma água limpa e potável.




  • O primeiro procedimento é chamado de coagulação, que é o processo onde é adicionado à água cal e sulfato de alumínio [Al2(SO4)3], que serve para aglomerar (unir) as partículas sólidas encontradas na água imprópria.
  • O segundo procedimento é a floculação, onde, em um tanque de cimento cheio de água em movimento, faz com que as partículas sólidas se aglutinem formando flocos maiores.
  • O terceiro procedimento é a decantação, que usa a ação da gravidade para fazer com que as impurezas depositem-se no fundo do tanque, separando-se da água.
  • O quarto procedimento é a filtração, onde, a água passa por filtros compostos de carvão, areia e cascalhos, deixando as partículas para trás.
  • O quinto procedimento é a desinfecção, que é a aplicação de cloro ou ozônio na água, para matar os micro-organismos causadores de doenças.
  • O sexto procedimento é a fluoretação, que é a adição de flúor na água para evitar a formação de cáries dentárias.
  • Tanques de Floculação
    Tanques de Decantação
  • E o sétimo e último procedimento é a correção de PH, que é aplicação de certa quantidade de cal hidratada ou de carbono de sódio na água para garantir o nível de PH, e também serve para a conservação da rede de encanamentos de distribuição.


Após as essas etapas, a água é armazenada em reservatórios, com duas finalidades:


  • Manter a regularidade do abastecimento, mesmo quando é necessário paralisar a produção para manutenção em qualquer uma das unidades do sistema;
  • Atender às demandas extraordinárias, como as que ocorrem nos períodos de calor intenso ou quando, durante o dia, usa-se muita água ao mesmo tempo (na hora do almoço, por exmplo);

Passado essas etapas a água é distribuída para as residências, onde poderão ser consumidas.







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A Geografia em Xingó e Paulo Afonso

Localização do rio São Francisco (Velho Chico)

O Rio São Francisco banha 5 estados brasileiros Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia (região Nordeste do Brasil) e Minas Gerais (região Sudeste do Brasil).


Bacia Fluvial do São Francisco


O maior projeto de irrigação em seu vale é o de Petrolina-Juazeiro. Embora seja um rio de planalto, o São Francisco é navegável desde Pirapora(MG) até Juazeiro(BA)/Petrolina(PE). A navegação a vapor feita entre estes pontos extremos do rio passou a ser secundária em face das dificuldades da mesma pelo assoreamento, além da construção das hidrelétricas e de rodovias. Parte desse rio se concentra aqui no Brasil! Hoje se assiste, de novo, à polêmica da transposição de 5% da vazão fluvial média do São Francisco para os rios Paraíba, Piranhas e Apodi, interligando-se, por canais de 120 km, com o rio Jaguaribe.
Utilidades
No período colonial do Brasil foi fundamental na ligação entre o Sertão Nordestino pecuarista e os centros mineradores do Sudeste. Foi, por isto, denominado de “rio da unidade nacional”. A Bacia do São Francisco é a de segundo maior aproveitamento hidrelétrico (sobressaindo-se na Região Sudeste a Usina de Três Marias, que fornece energia a Belo Horizonte e às siderurgias do rio Doce) e a terceira em potencial (19.700MW). É o rio que abastece a maior parte do Nordeste de energia.
As principais mercadorias transportadas são cimento, sal, açúcar, arroz, soja, manufaturas, madeira e principalmente gipsita. No baixo e médio São Francisco, promove-se o transporte de turistas em embarcações equipadas com caldeiras a lenha. Atualmente o rio São Francisco está sendo transposto. O que está dividindo opiniões entre brasileiros que vivem nos estados banhados pelo rio.
O maior projeto de irrigação em seu vale é o de Petrolina-Juazeiro. Embora seja um rio de planalto, o São Francisco é navegável desde Pirapora(MG) até Juazeiro(BA)/Petrolina(PE). A navegação a vapor feita entre estes pontos extremos do rio passou a ser secundária em face das dificuldades da mesma pelo assoreamento, além da construção das hidrelétricas e de rodovias. Parte desse rio se concentra aqui no Brasil! Hoje se assiste, de novo, à polêmica da transposição de 5% da vazão fluvial média do São Francisco para os rios Paraíba, Piranhas e Apodi, interligando-se, por canais de 120 km, com o rio Jaguaribe.
Clima
O clima semiárido está presente no Brasil nas regiões Nordeste e Sudeste. Corresponde a uma área de 982.563,3 quilômetros quadrados (11% do total do território)
É definido por quatro dos principais sistemas de circulação atmosférica. Ao passarem pela região, provocam longos períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos meses do ano. A precipitação pluviométrica é em média cerca de 750 mm/ano, de forma bastante irregular no espaço e no tempo. As altas temperaturas (cerca de 26o C) com pequena variação interanual exercem forte efeito sobre a evapotranspiração que, por sua vez, determinam o déficit hídrico como o maior entrave à ocupação do semiárido e ressaltam a importância da irrigação na fixação do homem nas áreas rurais da Região Nordeste em condições sustentáveis.
A evapotranspiração é a perda de água pela evaporação. Como o subsolo é rico em rochas cristalinas (de baixa permeabilidade), a formação de aquíferos subterrâneos é inibida. O regime de chuvas rápidas e fortes também impedem a penetração de água no subsolo. Uma outra característica do semiárido brasileiro é a presença de sais nos solos, precipitados pela evaporação intensa, o que inibe a produtividade agrícola.
Vegetação
Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este nome decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos. A caatinga ocupa uma área de cerca de 850.000 km², cerca de 10% do território nacional, englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia (região Nordeste do Brasil) e parte do norte de Minas Gerais (região Sudeste do Brasil).
Ocupando cerca de 850 mil km² (aproximadamente 10% do território nacional), é o mais fragilizado dos biomas brasileiros. O uso insustentável de seus solos e recursos naturais ao longo de centenas de anos de ocupação, associado à imagem de local pobre e seco, fazem com que a caatinga esteja bastante degradada. Entretanto, pesquisas recentes vem revelando a riqueza particular do bioma em termos de biodiversidade e fenômenos característicos.
Paisagem de caatinga

Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso

É um conjunto de usinas, localizado na cidade de Paulo Afonso, formado pelas usinas de Paulo Afonso I, II, III, IV e Apolônio Sales (Moxotó), que produz 4.279,6 megawatts de energia, gerada a partir da força das águas da Cachoeira de Paulo Afonso, um desnível natural de 80 metros do Rio São Francisco. Sendo assim, o Complexo de Usinas de Paulo Afonso tem a segunda maior capacidade instalada dentre as usinas do Brasil, perdendo apenas para Tucuruí (8.000MW), já que Itaipu com 12.600 MW é binacional (Brasil/Paraguai).
A construção do Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso no início da década de 1950 foi um marco para a engenharia brasileira, visto que foi necessário controlar e reverter o fluxo do Rio São Francisco, numa obra de engenharia sem tamanho para aquela época, para então iniciar-se o processo de construção da barragem pra primeira usina (Paulo Afonso I).

Usina Hidrelétrica de Xingó

A Usina Hidrelétrica de Xingó está localizada entre os estados de Alagoas e Sergipe, situando-se a 12 quilômetros do município de Piranhas e a 6 quilômetros do município de Canindé de São Francisco.
A Usina de Xingó está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 609.386 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente, na Serra da Canastra, em Minas Gerais, até sua foz, em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
A posição da usina, com relação ao São Francisco, é de cerca de 65 km à jusante do Complexo de Paulo Afonso, constituindo-se o seu reservatório, face as condições naturais de localização, num canyon, uma fonte de turismo na região, através da navegação no trecho entre Paulo Afonso e Xingó, além de prestar-se ao desenvolvimento de projetos de irrigação e ao abastecimento d’água para a cidade de Canindé/SE.






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Paulo Afonso, Xingó, Piranhas, e Lampião

Canidé do São Francisco
A cidade original, era, na verdade, um pequeno aglomerado à margem do rio São Francisco mas foi abandonada e teve a sede municipal transferida para o platô, por causa da construção da Usina Hidrelétrica de Xingó, pois área que a cidade se localizava precisava ser alagada. Em 06 de Março de 1987 foi inaugurada a “Nova Canindé”.



 Usina Hidrelétrica de Xingó
Entre os Estados de Alagoas e Sergipe, compreendendo os municípios de Piranhas-AL e Canindé do São Francisco-SE, está localizado um dos maiores e um dos mais modernos Complexos Hidroelétricos do mundo. Hoje, a UHE – Xingó - é a 2ª maior hidroelétrica do país e a 6ª do mundo. Construída pela CHESF (Companhia Hidroelétrica do São Francisco), através de um investimento de cerca de 3,7 bilhões de dólares, fez surgir um lago com 60 km² de extensão, com capacidade de armazenamento de 3,8 bilhões de metros cúbicos de água. A capacidade geradora da usina é de 3 milhões de quilowatts, com 6 unidades geradoras instaladas , cujo potencial de energia é de 500 KW cada.


Piranhas
Piranhas ficou nacionalmente conhecida por ser a cidade onde a cabeça de Lampião, e de outros do seu bando, ficaram expostas após decapitação. Em Piranhas também foi rodado o filme Baile Perfumado, com o mesmo tema do cangaço. No museu da cidade pode ainda ser visto várias fotos de Lampião, inclusive a famosa foto que mostra o empilhamento das cabeças na escadaria da prefeitura do município. Neste mesmo museu trabalha hoje, como auxiliar, um dos policiais que, na época, mataram Lampião e seu bando.
O município ainda é banhado pelo majestoso rio São Francisco. Piranhas foi reconhecida como patrimônio histórico nacional pelo IPHAN.



Lampião
Nascido na cidade de Vila Bela, atual Serra Talhada, no semiárido do estado de Pernambuco e foi o terceiro filho de José Ferreira da Silva e Maria Lopes de Oliveira. O seu nascimento só foi registrado no dia 7 de agosto de 1900. Até os 21 anos de idade ele trabalhava como artesão, era alfabetizado e usava óculos para leitura, características bastante incomuns para a região sertaneja e pobre onde ele morava. Uma das versões a respeito de seu apelido é que ele modificou um fuzil, possibilitando-o a atirar mais rápido, sendo que o cano aquecia tanto que brilhava dando a aparência de um lampião.
Sua família travava uma disputa mortal com outras famílias locais até que seu pai foi morto em confronto com a polícia em 1919. Virgulino jurou vingança e, ao fazê-lo, provou ser um homem de atitudes violentas e rudes. Tornou-se um mito em termos de disciplina. O bando chamava os integrantes das volantes de "Macacos" - uma alusão ao modo como os soldados fugiam quando avistavam o grupo de Lampião(pulando).
Durante os 19 anos seguintes (começou aos 21 anos), Lampião viajou com seu bando de cangaceiros, que nunca ultrapassou o número de 50 homens, todos a cavalo e em trajes de couro, chapéus, sandálias, casacos, cintos de munição e calças para protegê-los dos arbustos com espinhos típicos da vegetação caatinga. Para proteger o "capitão", como Lampião era chamado, todos usavam sempre um poder bélico potente. Como não existiam contrabandos de armas para se adquirir, em sua maioria eram roubadas da polícia e unidades militares. A espingarda Mauser e uma grande variedade de pistolas semiautomáticas e revólveres também eram adquiridos durante confrontos. A arma mais utilizada era o rifle Winchester.
Lampião foi acusado de atacar pequenas fazendas e cidades em sete estados além de roubo de gado, sequestros, assassinatos, torturas, mutilações, estupros e saques. No nordeste do Brasil, sua história é contada diferente de todos os outros Estados do País. Lá, Lampião é conhecido como o Robin Hood do sertão brasileiro, que roubava de fazendeiros, políticos e coronéis da época do coronelismo brasileiro para dar aos pobres miseráveis, que passavam fome e lutavam para sustentar famílias com inúmeros filhos.
Era devoto de Padre Cícero e respeitava as suas crenças e conselhos. Os dois se encontraram uma única vez, no ano de 1926, em Juazeiro do Norte.
Sua namorada, Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita, juntou-se ao bando em 1930 e, assim como as demais mulheres do grupo, vestiam-se como cangaceiros e participou de muitas das ações do bando. Virgulino e Maria Bonita tiveram uma filha, Expedita Ferreira, nascida em 13 de setembro de 1932. Há ainda a informação controversa de que eles tiveram mais dois filhos: os gêmeos Ananias e Arlindo Gomes de Oliveira, mas nunca foi comprovada a verdade dos fatos, além de outros dois natimortos.


Morte de Lampião
No dia 27 de julho de 1938, o bando acampou na fazenda Angicos, situada no sertão de Sergipe, esconderijo tido por Lampião como o de maior segurança. Era noite, chovia muito e todos dormiam em suas barracas. A volante chegou tão de mansinho que nem os cães pressentiram. Por volta das 5:15 do dia 28, os cangaceiros levantaram para rezar o oficio e se preparavam para tomar café; quando um cangaceiro deu o alarme, já era tarde demais.
Não se sabe ao certo quem os traiu. Entretanto, naquele lugar mais seguro, o bando foi pego totalmente desprevenido. Quando os policiais do Tenente João Bezerra e do Sargento Aniceto Rodrigues da Silva abriram fogo com metralhadoras portáteis, os cangaceiros não puderam empreender qualquer tentativa viável de defesa.
O ataque durou uns vinte minutos e poucos conseguiram escapar ao cerco e à morte. Dos trinta e quatro cangaceiros presentes, onze morreram ali mesmo. Lampião foi um dos primeiros a morrer. Logo em seguida, Maria Bonita foi gravemente ferida. Alguns cangaceiros, transtornados pela morte inesperada do seu líder, conseguiram escapar. Bastante eufóricos com a vitória, os policiais apreenderam os bens e mutilaram os mortos. Apreenderam todo o dinheiro, o ouro e as joias.
A força volante, de maneira bastante desumana para os dias de hoje, mas seguindo o costume da época, decepou a cabeça de Lampião. Maria Bonita ainda estava viva, apesar de bastante ferida, quando foi degolada. O mesmo ocorreu com Quinta-Feira, Mergulhão (os dois também tiveram suas cabeças arrancadas em vida), Luis Pedro, Elétrico, Enedina, Moeda, Alecrim, Colchete e Macela. Um dos policiais, demonstrando ódio a Lampião, desfere um golpe de coronha de fuzil na sua cabeça, deformando-a; este detalhe contribuiu para difundir a lenda de que Lampião não havia sido morto, e escapara da emboscada, tal foi a modificação causada na fisionomia do cangaceiro.
Feito isso, salgaram as cabeças e as colocaram em latas de querosene, contendo aguardente e cal. Os corpos mutilados e ensanguentados foram deixados a céu aberto, atraindo urubus. Para evitar a disseminação de doenças, dias depois foi colocada creolina sobre os corpos. Como alguns urubus morreram intoxicados por creolina, este fato ajudou a difundir a crença de que eles haviam sido envenenados antes do ataque, com alimentos entregues pelo coiteiro traidor.
Percorrendo os estados nordestinos, o coronel João Bezerra exibia as cabeças - já em adiantado estado de decomposição - por onde passava, atraindo uma multidão de pessoas. Primeiro, os troféus estiveram em Piranhas, onde foram arrumadas cuidadosamente na escadaria da igreja, junto com armas e apetrechos dos cangaceiros, e fotografadas. Depois, foram levadas a Maceió e ao sudeste do Brasil.

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Geração de Energia - Usinas Hidrelétricas de Paulo Afonso e Xingó



Oi, Sejam bem vindos
 
De onde vem a energia que você está utilizando agora ? 

Não se preocupe, vamos te ajudar a entender melhor!

Pode - se conseguir energia elétrica de várias formas, até o movimento de um rio é capaz de gerar eletricidade. A maior parte da energia do Brasil é proveniente da força das águas que são produzidas nas usinas hidrelétricas, como a que visitamos em Paulo Afonso (BA) e em Xingó (SE).


  • Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso



Usina de Angiquinho

A cidade é conhecida pelo seu potencial hidrelétrico, que teve como pioneiro Delmiro Gouveia, e que com meios próprios construiu a primeira usina do Nordeste: a Usina de Angiquinho, com maquinário trazido da Europa.
A Usina de Paulo Afonso foi a primeira grande hidroelétrica construída pelo governo brasileiro.


Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso


Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso é um conjunto de usinas mantidos pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF) responsável pela produção e distribuição , formado pelas Usinas de Paulo Afonso I, II, III, IV e Apolônio Sales (Moxotó), que produz 4.279,6 megawatts de energia, gerada a partir da força das águas da Cachoeira de Paulo Afonso, um desnível natural de 80 metros do Rio São Francisco. Sendo assim, o Complexo de Usinas de Paulo Afonso tem a segunda maior  produção de energia dentre as usinas do Brasil.
A construção do Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso no início da década de 1950, foi um marco para a engenharia brasileira, visto que foi necessário controlar e reverter o fluxo do Rio São Francisco, numa obra de engenharia sem tamanho para aquela época, para então iniciar o processo de construção da barragem para primeira usina (Paulo Afonso).


Vale ressaltar que essa usina além do abastecimento elétrico da maior parte do nordeste, esta é muito importante para o desenvolvimento econômico e turístico da cidade. 


  • Usina Hidrelétrica De Xingó 


Usina de Xingó
A Usina Hidrelétrica de Xingó está localizada entre os estados de Alagoas e  Sergipe.

A Usina de Xingó está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina,  sendo sua nascente, na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Administrada pela CHESF que é responsável pela produção e distribuição.
A posição da usina, com relação ao São Francisco, é de cerca de 65 km à jusante do Complexo de Paulo Afonso, constituindo-se o seu reservatório, face as condições naturais de localização, num canyon, uma fonte de turismo na região, através da navegação no trecho entre Paulo Afonso e Xingó, além de prestar-se ao desenvolvimento de projetos de irrigação e ao abastecimento d’água para a cidade de Canindé/SE.
A usina geradora é composta por 6 unidades com 527.000 kW de potência nominal unitária, totalizando 3.162.000 kW de potência instalada, havendo previsão para mais quatro unidades idênticas numa segunda etapa.


A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 18 transformadores monofásicos de 185 MVA cada um que elevam a tensão de 18 kV para 500 kV. Abastecendo a maior parte do nordeste brasileiro.

A Hidrelétrica de Xingó é considerada a maior e mais moderna da CHESF e gera 30% da energia da empresa. A Usina conta com uma potência instalada de mais de 3 milhões de kW, por estes motivos a Hidrelétrica de Xingó é mais eficiente que a Hidrelétrica de Paulo Afonso.


Agora que  vimos como as  Usinas Hidrelétricas funcionam. Vamos entender como acontece a transformação de energia delas.

  • Energia Hidrelétrica


Processo de transformação de energia 


A força da água em movimento é conhecida como energia potencial, essa água passa por tubulações da usina com muita força e velocidade, realizando a movimentação das turbinas. Nesse processo, ocorre a transformação de energia potencial (energia da água) em energia mecânica (movimento das turbinas). As turbinas em movimento estão conectadas a um gerador, que é responsável pela transformação da energia mecânica em energia elétrica.  Ou seja, o movimento da água nas turbinas, é  levado até o gerador que através da Indução Eletromagnética transforma energia mecânica (energia cinética das turbinas) em energia elétrica. Toda energia elétrica gerada dessa maneira é levada por cabos, dos terminais do gerador até o transformador elevador.

Transformadores da Usina de Paulo Afonso

Tipos de Energia


  • Energia Potencial (acumulada nas barragens)

Barragem da Usina de Xingó


  • Energia Cinética de Translação (águas no Dutos)

Dutos de uma Usina Hidrelétrica

  • Energia Cinética Rotacional (águas nas turbinas)

Turbinas da Usina de Paulo Afonso

  • Energia elétrica ( Gerador)

Gerador da Usina de Xingó


  • Indução Eletromagnética (transformação da energia cinética em  energia elétrica por ondas eletromagnéticas)




Depois de todo esse processo a energia está pronta para chegar nas residências.



Espero que tenhamos ajudado você a entender como a energia elétrica chega na sua casa. 


Lembre - se economize energia! Acenda essa ideia e apague a luz!





Assista o vídeo para entender melhor o processo de Transformação de Energia Hidrelétrica.




Obrigado e bons estudos.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Xing%C3%B3
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Xingo12012012.JPG
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_Paulo_Afonso_IV
http://www.infoescola.com/fisica/como-funciona-uma-hidreletrica/
http://www.youtube.com/watch?v=KHCbexIN4fA

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Água, Impactos Ambientais, Fauna e Flora de Xingó e Paulo Afonso.

Em estatísticas 70% do planeta é coberto por água, desse total 98% é subterrânea encontradas nos lençóis freáticos e apenas 2% se encontram nos rios e nascentes e lagos. A água tem muita impotância na vida das pessoas, ela é utilizada tanto para o consumo quando para a geração de energia, através de Hidrelétricas.
Mesmo com tanta água existente um sexto da população mundial não tem acesso a ela. Cerca de 6 mil crianças morrem diariamente devito a doenças relacionadas a água podemos citar:

Dengue - Na época de verão é a doença que mais faz vítimas, a água tem sua participação no ciclo do mosquito quando ele ainda é uma larva, e precisa de um local com água limpa e parada, para se desenvolver.

Amebíase ou Disenteria Amebiana - Causado por, protosoários, por amebas dos grupos sarcodina ou rizópodos. Possui capacidade fagocitária, e seus movimentos são realizados através de pseudópodes. A entamoeba tem duas formas, o trofozoíto activo e o cisto infeccioso quiescente. O contágio vem através do consumo de água contaminada com Entamoeba histolytica, ou qualquer outro tipo de contato com os cistos.

Cólera - Com um flagelo locomotor terminal, o vibrião transmissor da cólera tem nome de Vibrio cholerae . A incubação é de cerca de cinco dias. Após esse período começa a diarréia aquosa e serosa, como água de arroz.
 A cólera é transmitida geralmente através da água, alimentos e talheres contaminados com o Vibrio cholerae. A contaminação de rios ocorre pelo tratamento inadequado de água e esgoto (com fezes e vômito de pessoas contaminadas).

Leptospirose - Chamada também de Mal de Adolf Weil ou, Síndrome de Weil quando muito grave, causada pela espiroqueta  Leptospira icterochemorrhagiae,
Como ocorre em várias outras doenças infecciosas, o quadro clínico da leptospirose varia muito de indivíduo para indivíduo. O paciente pode apresentar desde quase nenhum sintoma, o que é o mais comum, até um quadro grave com risco de morte. O período de incubação pode variar de 2 a 45 dias. A média é 10 dias de intervalo entre a contaminação e o início dos sintomas.
A doença é transmitida pela água e urina dos animais, principalmente ratos. Em caso de enchente pode ser mais perigoso, já que as pessoas passam pela água suja sem proteção, correndo mais risco de pegar a doença.

Giardíase - Atinge principalmente a região superior do intestino delgado. Causada pelo Giardia lamblia. As principais manifestações da giardíase são diarreia, cólica intestinal, e perda de peso ou, no caso de crianças, falha em ganhar peso, mas afeta principalmente crianças em populações de baixo nível econômico e em regiões de clima tropical ou subtropical.
A giardíase é causada principalmente pela ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes contendo pelo menos 10 a 100 cistos de Giardia lamblia. A exposição deste protozoário ao suco gástrico ocasiona a transformação dos cistos em trofozoítas, que aderem à parede do intestino delgado.

Devido a essas doenças e várias outras, e possível saber que devemos tratar a água adequadamente. A água potável é muito importante para a vida de todos os seres vivos e com ela não há riscos de contaminação. Com o tratamento da água é possível diminuir bastante os poluentes que são encontrados nas águas, assim também como os causadores de doenças transmitidas através dela.






Uns dos principais pontos que observamos quando vamos para um lugar com uma Usina Hidrelétrica são os impactos ambientais que uma construção como por exemplo o alagamento das áreas vizinhas, aumento no nível dos rios, em algumas vezes pode mudar o curso do rio represado, a retirada de moradores se for preciso, a represa interfere na piracema (período em que os peixes sobem o rio para se reproduzir), também podem causar danos a sítios arqueológicos localizados nas áreas alagadas.

A fauna e flora também são muito importantes, para qualquer que seja a região em Xingó e em Paulo Afonso a vegetação e a caatinga

Algumas das principais espécies da flora da caatinga:

Pertencente a Família Cactaceae, os cactos possuem aproximadamente 84 gêneros e 1.400 espécies nativas das Américas. São frequentemente usados como plantas ornamentais, mas alguns também na agricultura.
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales
Família: Cactaceae

Opuntia cochenillifera é o nome científico dado a Palma de origem mexicana, largamente difundida no Nordeste brasileiro, comestível, é muito utilizada na alimentação do gado.

Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Caryophyllales
Família:Cactaceae
Género:Opuntia Mill.
Espécie:O. cochenillifera


Joá, Laranjeira-de-vaqueiro, Juá-fruta, Juá e Juá-espinho, o Juazeiro pode ser chamado por esses nomes. Seus frutos, do tamanho de uma cereja, são comestíveis e utilizados para fazer geleias, além de possuírem uma casca rica em saponina (usada para fazer sabão e produtos de limpeza para os dentes). São também utilizados na alimentação do gado na época seca.

Reino: Plantae
Clado: eudicotiledóneas
Clado: rosídeas
Divisão: Magnoliophyta
Ordem: Rosales
Família: Rhamnaceae
Género: Ziziphus
Espécie: Z. joazeiro



Muitos pensam que por causa de terras secas e das plantas com aparência de "mortas" a existência de animais nessa região é difícil, mas pelo contrário, os répteis se adptam muito bem a esse tipo de vegetação, além dos pesquisadores terem descoberto cerca de 17 espécies de anfíbios, 695 de aves e 120 de mamíferos.

A ararinha-azul, ameaçada de extinção. O último exemplar da espécie vivendo na natureza não foi mais visto desde o final de 2000. Outros animais da região são o sapo-cururu, asa-branca, cutia,  gambá, preá, veado-catingueiro, tatu-peba e o sagui-de-tufos-brancos, entre outros.




 Fontes: http://canalazultv.ig.com.br/redeambiente/5-das-plantas-encontradas-na-regiao-da-caatinga.asp
              http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
              http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Agua/Agua9.php











































































































































































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Viagem Paulo Afonso - Xingó 1º A

Oi gente,
Este Blog foi criado com o intuito de relatar a Viagem para Paulo Afonso - Xingó do 1º A do Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora.
Estaremos postando toda a nossa aprendizagem durante a viagem, principalmente nas matérias de Biologia, Física, Química, Geografia e História.
VENHA - VENHA E APRENDA!

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